200 anos de Frankenstein

Em 2018 um dos monstros mais icônicos da literatura comemora seu bicentenário. Escrito por Mary Shelley aos 18 anos, Frankenstein é também um grande ensaio sobre a prepotência humana e a solidão em sociedade. Ao contar a história de Victor Frankenstein, um cientista obcecado com a possibilidade de dar vida à matéria inanimada, Shelley abalou a crítica e o público quando a primeira edição da história foi publicada em 1818.

Ao contar em detalhes, e com o embasamento científico disponível na época, a construção de um monstro a partir de retalhos humanos, Shelley mudaria para sempre a literatura. Com esse livro escrito despretensiosamente numa disputa entre amigos (acredita-se que tenha sido escrito em uma competição com o poeta Lord Byron e com Percy Shelley, marido da autora) Mary criou um novo gênero literário: a ficção científica.

É de ficção científica uma história cuja narrativa principal se baseia em algum princípio científico real ou inventado, e que discorre sobre o impacto da ciência sobre a sociedade e o indivíduo. No caso do livro de Mary Shelley, a criatura criada pelo cientista Victor Frankenstein, que na obra não recebe um nome, virou um fenômeno da cultura pop.

Para quem tem curiosidade sobre o Carnaval, o historiador André Diniz apresenta em Almanaque do Carnaval, além da história da festividade, a trajetória dos gêneros musicais identificados com a festa: o samba, a  marchinha, o frevo e o axé.

O leitor vai se deparar com canções, compositores e intérpretes que marcaram época, com pequenas biografias, casos curiosos e informações sobre o contexto político, social e cultural de cada período.

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Outra dica para quem gosta de história e não consegue ficar parado quando ouve uma marchinha é Chiquinha Gonzaga: Uma história de vida, de Edinha Diniz.

Compositora e maestrina de sucesso, Chiquinha Gonzaga abriu caminhos e ajudou a definir os rumos da música brasileira.

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Mas se você quer aproveitar esses dias longe da rotina para se inspirar, recomendamos Pense como um artista, do editor de artes da BBC Will Gompertz. O livro combina história da arte e estratégias criativas para nos      ensinar que, não importa a área de atuação: a arte pode nos ajudar a alcançar coisas extraordinárias.

Gompertz é claro: “Capacidade criativa é algo que todos nós temos, disso não resta dúvida. É verdade que alguns podem ser mais aptos para compor música que outros, mas isso não define necessariamente os não compositores como “não criativos”. O fato é que somos todos perfeitamente capazes de ser artistas de um tipo

Sua primeira adaptação para o cinema aconteceu em 1910, realizada pelo Edison Studios e produzida por Thomas Edison. Mas foi 21 anos depois que chegou aos cinemas a adaptação que transformou a história de Shelley em um clássico do cinema. Com direção de James Whale e com Boris Karloff no papel do monstro, o filme deu a aparência da criatura que entrou para o imaginário popular: cabeça chata, eletrodos no pescoço e andar desajeitado.

Nas décadas seguintes, Frankenstein tornou-se um personagem com vida própria e recebeu inúmeras adaptações que divergiam da história original, como nos filmes Frankenstein encontra o lobisomem e Frankenstein tem que ser destruído.

No entanto, a versão cinematográfica que mais se aproxima do original é de 1994, dirigida e estrelada por Kenneth Branagh. O filme tinha Robert De Niro como a criatura e Helena Bonham Carter como Elizabeth.

Lembra quando foi a primeira vez que você conheceu o personagem? Conta pra gente nos comentários!

 

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