28 livros da Companhia das Letras nos vestibulares

 

Diversos livros do catálogo do Grupo Companhia das Letras são adotados em vestibulares de universidades por todo o país. Para ajudar os estudantes a organizar as leituras obrigatórias, listamos os livros exigidos pelos processos seletivos da USP, Unicamp, UERJ e outras instituições. Confira abaixo e saiba mais sobre os livros.

 

Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade. Leitura obrigatória da Fuvest - USP.

Os poemas reunidos neste volume parecem querer buscar, por meio da retomada de formas clássicas, um equilíbrio entre o passado e o presente. O amor, a morte e a memória são alguns dos temas abordados em Claro enigma.

 

O cortiço, de Aluísio Azevedo. Leitura obrigatória da Fuvest - USP e do vestibular da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR).

O grande romance do naturalismo brasileiro apresenta um mosaico inesquecível de personagens. Um estudo — candente e ainda atual — sobre a vida dos menos favorecidos.

 

Minha vida de menina, de Helena Morley. Leitura obrigatória da Fuvest - USP.

O diário de uma menina esperta descortina um painel sobre as transformações que aconteceram no Brasil na passagem para o século XX.

 

Poemas escolhidos de Gregório de Matos. Seleção de José Miguel Wisnik. Leitura obrigatória da Fuvest - USP 

Clássica coletânea de poemas de Gregório de Matos, considerado nosso primeiro grande poeta e o maior nome da poesia barroca nas Américas portuguesa e espanhola.

 

Quincas Borba, de Machado de Assis. Leitura obrigatória dos vestibulares da USP e da UFU.

Um dos três grandes romances da fase realista de Machado de Assis, que narra as desventuras do provinciano Rubião, herdeiro do filósofo incompreendido Quincas Borba, na capital do Império.

 

A teus pés, de Ana Cristina Cesar. Leitura obrigatória do vestibular da Unicamp.

Uma das vozes femininas mais marcantes e festejadas da poesia brasileira, Ana Cristina Cesar estreia a coleção Poesia de bolso com o clássico A teus pés. O livro também está incluído no volume Poética, que reúne toda sua obra poética.

 

Caminhos cruzados, de Erico Verissimo. Leitura obrigatória do vestibular da Unicamp.

Neste romance, Erico Verissimo narra episódios da vida de duas dezenas de personagens na Porto Alegre da década de 1930 e tece uma crítica incisiva aos desníveis sociais e à hipocrisia moral de nossa sociedade.

 

A falência, de Júlia Lopes de Almeida. Leitura obrigatória do vestibular da Unicamp.

A obra oferece um notável panorama das repercussões do boom do café no final do século XIX na formação da nascente burguesia urbana, retratando também uma sociedade em que subsistem as relações escravocratas e aprofundam-se as desigualdades sociais.

 

História do cerco de Lisboa, de José Saramago. Leitura obrigatória do vestibular da Unicamp.

A história da tomada de Lisboa aos mouros no ano de 1147 e a crônica de um inesperado encontro amoroso na Lisboa do fim dos anos 1980: duas narrativas, tecidas e entretecidas de maneira brilhante, que exploram as possibilidades do romance como meio de recriar o passado e o presente.

 

O conto "O espelho", contido em Papéis avulsos 50 contos de Machado de Assis, é leitura obrigatória para o vestibular da Unicamp. A obra completa de Papéis avulsos faz parte das obras indicadas pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

50 contos de Machado de Assis é uma antologia indispensável com o melhor dos contos do grande escritor brasileiro. Já Papéis avulsos reúne os contos de Machado publicados entre 1875 e 1882 na imprensa carioca, revisitando alguns dos momentos mais significativos do autor.

 

Sobrevivendo no infernode Racionais MC’s. Leitura obrigatória do vestibular da Unicamp.

A principal obra do maior grupo de rap do Brasil agora publicada em livro, contundente como sempre e atual como nunca.

 

Antes de nascer o mundo, de Mia Couto. Leitura obrigatória para o vestibular da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).

Antes de nascer o mundo, uma narrativa envolvente em que o fantástico pontua uma realidade plena de densidade humana, surge como o corolário da já consagrada carreira de Mia Couto, um dos maiores expoentes da literatura africana atual.

 

Diário da queda, de Michel Laub. Leitura obrigatória do vestibular da UFRGS.

No novo romance do autor, um homem no momento definitivo da vida reflete sobre a história de três gerações para responder a perguntas a um tempo banais e complexas.

 

Feliz ano velho, de Marcelo Rubens Paiva. Leitura obrigatória do vestibular da UFRGS.  

Ao relatar o acidente que o deixou tetraplégico, Marcelo Rubens Paiva confere à narrativa a mesma energia com que transpôs a armadilha do destino.

 

Hamlet, de William Shakespeare. Tradução de Lawrence Flores Pereira. Leitura obrigatória do vestibular da UFRGS.  

Um jovem príncipe se reúne com o fantasma de seu pai, que alega que seu próprio irmão, agora casado com sua viúva, o assassinou.   

 

As meninas, de Lygia Fagundes Telles. Leitura obrigatória do vestibular da UFRGS.  

Num pensionato para moças, as universitárias Lorena, Lia e Ana Clara iniciam a vida adulta num mundo conturbado por rápidas transformações. A autora entrelaça de modo sutil e complexo as trajetórias dessas meninas às voltas com o sexo, as drogas e a repressão política.

 

Úrsula, de Maria Firmina dos Reis. Leitura obrigatória do vestibular da UFRGS.

Obra inaugural da literatura afro-brasileira, o livro de Maria Firmina dos Reis constrói uma narrativa ultrarromântica para falar das mazelas sociais decorrentes da escravidão.

 

Capitães da Areia, de Jorge Amado. Leitura obrigatória para os vestibulares da ACAFE (Associação Catarinense das Fundações Educacionais) e da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).

Clássico absoluto dos livros sobre a infância abandonada, Capitães da Areia assombrou e encantou várias gerações de leitores e permanece hoje tão atual quanto na época em que foi escrito.

 

Quarenta dias, de Maria Valéria Rezende. Leitura obrigatória para o vestibular da ACAFE (Associação Catarinense das Fundações Educacionais).  

Romance vencedor do prêmio Jabuti, Quarenta dias é um relato emocional e profundo de uma busca desesperada.

 

Um útero é do tamanho de um punho, de Angélica Freitas. Leitura obrigatória da UFSC.

Coletânea de poemas publicada originalmente em 2012 e que se tornou um clássico contemporâneo ao refletir, com humor e perspicácia, sobre questões de gênero.

 

A metamorfose, de Franz Kafka. Tradução de Modesto Carone. Leitura obrigatória para o vestibular da UFU (Universidade Federal de Uberlândia).

O absurdo - um homem comum converter-se em inseto - narrado no tom preciso, frio e lógico de Kafka, capaz de integrar naturalmente o pesadelo ao cotidiano. 

 

Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto. Leitura obrigatória para o vestibular da UFU.

Os quatro poemas reunidos nesta coletânea apresentam a essência da obra de um dos maiores poetas da nossa língua.

 

Terra sonâmbula, de Mia Couto. Leitura obrigatória para o vestibular da UFU.

O primeiro romance de Mia Couto é uma aula sobre a arte de contar histórias e sobre a história da guerra civil em Moçambique.

 

Obra completa, de Murilo Rubião. Leitura obrigatória para o vestibular da UEPG.

Os 33 contos de Murilo Rubião, expoente máximo da literatura fantástica brasileira, cujos textos anteciparam-se ao gênero literário que anos depois revelaria autores como Gabriel García Márquez e Julio Cortázar.

 

Toda poesia, de Paulo LeminskiLeitura obrigatória para o vestibular da UEPG.

Entre haikais e canções, poemas concretos e líricos, Toda poesia percorre, pela primeira vez, a trajetória poética completa do autor curitibano.

 

Recordações do escrivão Isaías Caminha, de Lima Barreto. Leitura obrigatória para o vestibular da UVA (Universidade Estadual do Vale do Acaraú-CE). 

Esse romance de estreia de Lima Barreto discorre sobre a incapacidade do país de incorporar os negros na sociedade e traça um panorama histórico e social do começo do século XX. 

 

Seara vermelha, de Jorge Amado. Leitura obrigatória para o vestibular da UVA (Universidade Estadual do Vale do Acaraú-CE).

Em seu grande épico da condição sertaneja, Jorge Amado narra a saga de uma família de lavradores pobres expulsos de suas terras. 

 

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